PALA:
N-(fosfonacetil)-L-aspartato é um inibidor bi-substrato alostérico, de alta afinidade pelo estado ativo da enzima aspartato-transcarbamoilase (ATCase), que regula a biossíntese de bases pirimidínícas.
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Peptoide:
Emprega-se para caracterizar um fármaco ou protótipo que possua características similares aos peptídeos.
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Perfil farmacoterapêutico:
Diz-se do espectro de atividades farmacológicas de um fármaco, incluindo aquelas de natureza farmacodinâmica e farmacocinética.
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Plaquetas:
Células sanguíneas anucleadas, provenientes da fragmentação de megacariócitos e com um papel importante na coagulação sanguínea.
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Polimorfismo:
Em química: fenômeno apresentado por substâncias que cristalizam em diferentes sistemas. Em biologia: ocorrência simultânea, na população, de genomas que apresentam variações nos alelos de um mesmo lócus, resultando em diferentes fenótipos, cada um com uma frequência determinada.
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Propriedades hipnonarcóticas:
Diz-se das propriedades que um fármaco ou protótipo apresenta ao nível do sistema nervoso central (SNC), provocando hipnose e alteração do estado de consciência, em geral causando dependência. Derivados opiáceos, derivados da morfina, apresentam esta característica.
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Propriedades ocitócicas:
Propriedades relativas à aceleração do parto, por provocarem ou acelerarem as contrações uterinas (p. ex., ocitocina).
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Prostaglandina desidrogenase (PGDH):
Enzima responsável pela oxidação do grupamento álcool alílico em C-15 da cadeia-v do esqueleto prostanoidal, produzindo o metabólito inativo, 15-cetoPG, substrato da prostaglandina- redutase (PGR).
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
Psicotrópicos:
Fármacos que atuam sobre a atividade cerebral, produzindo alterações de comportamento, humor e cognição. Causam frequentemente dependência.
→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.
PAMP (Padrão molecular associado a patógenos)
Substâncias microbianas que estimulam a imunidade inata frequentemente são compartilhadas por classes de microrganismos
→ ABBAS, Abul K., LICHTMAN, Andrew H., PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e Molecular. 8o edição. Elsevier, 2015
Portaria 344/98
A Portaria SVS/MS no 344/98 é a legislação que aborda os critérios sobre a prescrição e dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial. Esta Portaria classifica as substâncias sob controle especial em diversas listas as quais se aplicam regras específicas para sua prescrição e dispensação, sendo que tais listas são frequentemente atualizadas pela Anvisa, por meio de publicações de Resolução de Diretoria Colegiada.
→ Conselho Regional de Farmácia de São Paulo. Portaria SVS/MS no 344/98, de 30 de agosto de 2016. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.crfsp.org.br/noticias/7886- fiscalizacao>
Posologia
A quantidade de medicamento que o doente deve tomar de cada vez e o intervalo entre uma e outra dose.
→ POSOLOGIA. In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.
Potência
É a quantidade de fármaco comumente expressa em miligramas(mg) necessárias para produzir um efeito, como redução da pressão sanguínea ou alívio da dor.
→ JÚNIOR, I. S. O. Princípios da Farmacologia Básica em Ciências Biológicas e da Saúde. São Paulo: Editora Rideel, 2016. 334 p.; 20cm, Bibliografia p. 25. ISBN: 978-85-339-2084-2.
Princípio ativo
Substância contida num medicamento, que exerce efeito farmacológico sobre um sistema biológico promovendo mudança de suas funções
→ AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. Rio de Janeiro: Elsvier Editora, 4o edição. 2013
Pró-fármaco
Um fármaco ativo quimicamente transformado em um derivado inativo, que é convertido por um ataque químico ou enzimático ou de ambos no fármaco matriz no organismo, antes ou após alcançar seu local de ação.
→ CHUNG, M-C., et. al. Latenciação e formas avançadas de transporte de fármacos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. Vol. 41, n. 2, p. 1, jun. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000200004. Acesso: 15 jul 2022.
Prostaciclina
PGI 2 (prostaciclina), prostanóide predominantemente no endotélio vascular, atua nos receptores IP, produzindo vasodilatação e inibição da agregação plaquetária.
→ RANG, H.P., RITTER, J.M., FLOWER, R.J., HENDERSON, G. Rang & Dale: Farmacologia. 8a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 527, 2016
Prostaglandina
Uma classe de mediadores inflamatórios lipídicos que são derivados do ácido araquidônico em muitos tipos celulares através da via da ciclooxigenase e que têm atividades vasodilatadora, broncoconstritora e quimiotática.
→ ABBAS, Abul K., LICHTMAN, Andrew H., PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e Molecular. 8o edição. Elsevier, p. 1106, 2015.
Proteína quinase A
É ativada por concentrações de AMP cílclico (AMPc) e altera as atividades de proteínas- alvo, fosforilando grupos específicos de serina e treonina.
→ SILVA, B. V., HORTA, B. A. C., ALENCASTRO, R. B., PINTO, A. C. Proteínas Quinases: Características Estruturais e Inibidores Químicos. Química Nova: Vol. 32, n. 2, p. 453, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40422009000200032. Acesso: 16 jul. 22.
Proteína quinase C
É uma enzima que medeia a fosforilação de resíduos de serina e treonina em muitos substratos proteicos diferentes e, assim, serve para propagar várias vias de transdução do sinal, levando à ativação de fatores de transcrição. Nos linfócitos T e B, a PKC é ativada pelo DAG, que é gerado em resposta à ligação ao receptor do antígeno.
→ ABBAS, Abul K., LICHTMAN, Andrew H., PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e Molecular. 8o edição. Elsevier, p. 1107, 2015
Prurido
Termo médico para coceira
→ PRURIDO In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.