E

Edema

Acumulação de fluido dentro dos tecidos do corpo. Às vezes chamado, arcaicamente, de “hidropisia”.

→ EDEMA In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Eficácia

Resposta terapêutica máxima potencial que um fármaco pode produzir; ela é um dos fatores a serem considerados quando se seleciona um fármaco para determinado paciente.

→ RANG, H. P. et al; Farmacologia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011. 441p.; 20cm. Bibliografia p. 25. ISBN: 978-85- 41723.

Êmese

Ato de vomitar.

→ ÊMESE In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Ensaios clínicos de fase 1

Investigação dos níveis séricos de segurança de uma nova substância na espécie humana, em administrações agudas e crônicas, avaliando se os efeitos colaterais são suportáveis e determinando a melhor forma de administração. Essa fase estuda voluntários sadios, e apresenta pequeno número de participantes.

→ Oliveira Junior, Iatamar S. de. Princípios da farmacologia básica: em ciências biológica e da saúde/ Itamar S. de Oliveira Júnior, organização. 2. Ed – São Paulo : Rideel, 2012.

Ensaios clínicos de fase 2

Estudos iniciais destinados a avaliar a eficácia em pacientes selecionados. A primeira parte desta fase consiste em estudos experimentais, geralmente cegos ou duplos cegos. A segunda parte é representada por estudos de referência bem controlados, em doentes rigorosamente selecionados, visando, principalmente, a uma demonstração mais estrita da eficácia. Nesta fase são também coletados das adicionais sobre a segurança do fármaco (toxicidade).

→ Oliveira Junior, Itamar S. de. Princípios da farmacologia básica: em ciências biológica e da saúde/ Itamar S. de Oliveira Júnior, organização. 2. Ed – São Paulo : Rideel, 2012.

Ensaios clínicos de fase 3

Estudos controlados (randomizados) que incluem uma população maior e mais diversificada, com tempo de tratamento mais longo, podendo ultrapassar um ano. Visa colher dados sobre a terapêutica de uso contínuo. Nesta fase são feitos estudos comparativos com terapêuticas-padrão e estudos de ajuste de dosagens; são levantadas ainda informações adicionais sobre a eficácia e a segurança necessárias ao registro do medicamento.

→ Oliveira Junior, Itamar S. de. Princípios da farmacologia básica: em ciências biológica e da saúde/ Itamar S. de Oliveira Júnior, organização. 2. Ed – São Paulo : Rideel, 2012.

Ensaios clínicos de fase 4

Compreende o monitoramento da segurança do novo fármaco sob condições reais de uso em grandes números de pacientes

→ Farmacologia básica e clínica / organizador, Bertram G. Katzung; Organizador Associado, Anthony J. Trevor ; [tradução: Ademar Valadares Fonseca … et al. ;revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 13. Ed. – Porto Alegre :AMGH, 2017. Xiii, 1.202 p. : il. Color. ; 28 cm.

Entérico

Relativo ao intestino.

→ Entérico In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Excipiente

Sinônimo de adjuvantes (Glossário Farmacológico – Lista A).

→ AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. Rio de Janeiro: Elsvier Editora, 4o edição. 2013

Excreção

Saída do fármaco do organismo (em forma inalterada ou como metabólitos ativos e/ou inativos). Ocorre por diferentes vias (por exemplo renal e biliar) e varia conforme as características físico-químicas de cada substância a ser excretada.

→ JÚNIOR, I. S. O. Princípios da Farmacologia Básica em Ciências Biológicas e da Saúde. São Paulo: Editora Rideel, 2016. 334 p.; 20cm, Bibliografia p. 21. ISBN: 978-85-339-2084-2.

Efeito de primeira passagem:

Diz-se do fármaco que sofre transformações metabólicas a nível intestinal ou hepático anterior a sua chegada à circulação sistêmica (metabolismo pré-sistêmico).

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Efeito hipotensor:

Efeito relacionado à diminuição da pressão arterial.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Efeitos adversos:

Diz-se das reações indesejáveis promovidas por um fármaco.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacosQuímica medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Eficácia:

Relaciona-se com a capacidade do fármaco de produzir uma resposta farmacológica máxima. Distingue-se de potência (quantidade de fármaco necessária para produzir a resposta farmacológica). A atividade de um determinado fármaco pode se relacionar à afinidade pelo sítio receptor e à capacidade de produzir o efeito farmacológico(p. ex., atividade intrínseca).

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Enxaqueca:

Síndrome caracterizada por acessos de cefaleia intensa, comumente unilateral, tendo por sede as regiões temporal e orbitária, acompanhada de indisposição geral, náuseas e vômitos. Atualmente tratada por agonistas seletivos de receptores serotoninérgicos.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Enzima conversora de angiotensina (ECA):

Enzima que compõe o sistema renina-angiotensina, de controle da pressão arterial, responsável pela transformação do peptídeo inativo angiotensina I na forma ativa angiotensina II.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Esclerose múltipla:

Doença inflamatória grave, de causa desconhecida, com consequente desmielinização dos axônios de neurónios cerebrais e medulares, levando a vários sintomas neurológicos, incluindo: alterações sensoriais como a perda de sensibilidade tátil, parestesia, fadiga muscular, espasmos

musculares ou dificuldades locomotoras; dificuldades na coordenação e de equilíbrio; dificuldades na fala ou na deglutição, entre outros.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Espécies biorreativas:

Espécies bioformadas a partir do metabolismo de xenobióticos (p. ex., fármaco) capazes de interagir com bionucleófilos através da formação de ligações covalentes.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Esquistossomicida:

Classe terapêutica de fármacos antiparasitários responsáveis pelo combate ao Schistosoma mansoni (agente etiológico da esquistossomose), isto é, gênero de verme da ordem dos tremátodes que infecta o homem através da ingestão de água e alimentos contaminados.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Esterases:

Enzimas capazes de hidrolisar seletivamente ligações químicas do tipo éster.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Estrutura privilegiada:

Subestrutura ou subunidade molecular presente em diferentes fármacos ou substâncias de interesse terapêutico, protótipos, de distintas classes terapêuticas com ação em diferentes alvos moleculares.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacosQuímica medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015. 32.

Eutômero:

Enantiômero de um fármaco quiral que apresenta maior atividade do que o antípoda.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Elastina:

É uma proteína ondulada espiralada que volta ao seu comprimento original após ter sido estirada.

→ Silverthon, Fisiologia Humana Uma Abordagem Integrada, 7a ed.

Elefantíase:

Doença crônica, caracterizada pela inflamação dos vasos linfáticos, obstruídos por parasitas. A perna e os pés atingem proporções enormes, lembrando o elefante.

→ ELEFANTÍASE In: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. – 1. ed. – São Paulo: Rideel, 2002. P. 176.

Eletroencefalografia
Traçado elétrico das ondas cerebrais, útil para confirmar o diagnóstico da epilepsia e de

outras doenças.
→ ELETROENCEFALOGRAFIA. In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de

enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Eletrólitos
Substância em dissolução, que conduz a corrente elétrica e sofre a ação dela
→ ELETRÓCITOS. In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem /

organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Embolia pulmonar
Obstrução aguda da circulação pulmonar por êmbolos originários do sistema venoso.
→ EMBOLIA PULMONAR. In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem /

organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Endotélio

Epitélio que reveste o lúmen dos vasos sanguíneos e linfáticos. Reveste também as grandes cavidades do corpo, como as cavidades pleural, pericárdica e peritoneal, recobrindo também os órgãos contidos nessas cavidades

→ JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: Texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

Enxaqueca

Condição em que o paciente sofre de dores de cabeça fortes e periódica

→ ENXAQUECA. In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002

Enzima citocromo P450 hepática

São hemeproteínas que abrangem uma grande família (“superfamília”) de enzimas relacionadas, mas distintas presentes no fígado. São responsáveis por 93% do metabolismo de 1.839 reações conhecidas de metabolização de fármacos

→ RANG, H.P., RITTER, J.M., FLOWER, R.J., HENDERSON, G. Rang & Dale: Farmacologia. 9a ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2020

Enzima conversora da angiotensina (ECA)

É uma enzima endotelial, ligada à membrana, envolvida na conversão do angiotensinogênio em angiotensina I

→ RANG, H.P., RITTER, J.M., FLOWER, R.J., HENDERSON, G. Rang & Dale: Farmacologia. 9a ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2020

Epilepsia

Conceituada como uma síndrome, isto é, um conjunto de sintomas e/ou sinais decorrentes e causas diversas. As manifestações epiléticas se caracterizam por sintomas e/ou sinais motores, sensitivos, sensoriais, psíquicos ou neurovegetativos que surgem de modo paroxístico e recorrente, originando-se de uma descarga neuronal patológica que pode ser registrada […] como uma modificação paroxística dos ritmos cerebrais

→ EPILEPSIA. In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002

Esquizofrenia

Doença psíquica caracterizada, basicamente, pela cisão do pensamento, do afeto, da vontade e do sentimento subjetivo da personalidade

→ ESQUIZOFRENIA In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002