A

Abcesso

Coleções de pus em espaços teciduais confinados, geralmente causados por infecção bacteriana

→ BUSH, Larry M. Abcesso. Manual MSD, Versão para Profissionais de Saúde. Julho de 2020. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as- infecciosas/biologia-das-doen%C3%A7as-infecciosas/abscessos> Acesso em: 09/07/2022

Absorção

Entende-se por absorção a passagem por fármaco da via de administração para a circulação sistêmica, através de membranas biológicas.

→ JÚNIOR, I. S. O. Princípios da Farmacologia Básica em Ciências Biológicas e da Saúde. São Paulo: Editora Rideel, 2016. 334 p.; 20cm, Bibliografia p. 18. ISBN: 978-85-339-2084-2

Acetilcolina

Derivado da colina, podendo ser produzida endogenamente em certas reações antígeno- anticorpo. É responsável pela transmissão dos impulsos da fibra pré-ganglionar, estimulando os neurônios pós-ganglionares; age também diretamente sobre as células da musculatura lisa; participa na transmissão dos impulsos na placa motora terminal.

→ ACETILCOLINA In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002

Adenilil ciclase

Enzima responsável pela formação de AMPc.

→ RANG, H.P., RITTER, J.M., FLOWER, R.J., HENDERSON, G. Rang & Dale: Farmacologia. 8a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 104, 2016.

Adjuvante

Ingrediente secundário numa preparação farmacêutica

→ ADJUVANTE In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Adrenalina

Hormônio produzido pela porção medular das glândulas suprarrenais. Estimula a ação cardíaca, eleva a pressão sanguínea e tem ação relaxadora dos músculos ligados aos brônquios, auxiliando no tratamento de crises asmáticas graves.

→ ADRENALINA In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Agonista

Agem ativando ou estimulando seus receptores, produzindo uma resposta que pode aumentar ou diminuir a função celular.

→ JÚNIOR, I. S. O. Princípios da Farmacologia Básica em Ciências Biológicas e da Saúde. São Paulo: Editora Rideel, 2016. 334 p.; 20cm, Bibliografia p. 24. ISBN: 978-85-339-2084- 2.

Agonista parcial

Que produzem uma resposta mais baixa na ocupação total do receptor.

→ KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. São Paulo: Editora McGraw-Hill, 2007. 1045 p.; 21cm. Bibliografia p. 15. ISBN: 978-85- 86804-86-1.

Alopatia

Método de tratamento que emprega medicamentos que agem sobre os sintomas e causas da doença que se quer tratar

→ ALOPATIA In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Alucinação

Percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença do objeto estimulante real

→ Dalgalarrondo, Paulo Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais / Paulo Dalgalarrondo. – 2. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2008. 440 p. ; 25 cm. Pg 97

Analgesia

Falta de sensibilidade à dor; é causada por drogas, anestésicos ou bloqueio nervoso. Para grandes dores usam-se anestésicos fortes como a morfina, o ópio e a codeína, sob vigilância de controle médico porque causam dependência

→ ANALGESIA In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Anamnese

História pessoal do doente e de sua família.

→ ANAMNESE. In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem/ organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Anestesia

Ausência de sensação dolorosa com ou sem perda de consciência, durante cirurgias

→ ANESTESIA In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Anosmia

Diminuição ou perda completa do olfato, transitória ou permanente

→ Anosmia In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem / organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Antagonista

É um fármaco que bloqueia a resposta produzida por outro fármaco ou por um ligante endógeno. São desprovidos de atividade intrínseca.

→ SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA EXPERIMENTAL. ANTAGONISTA: Interação Fármaco-Receptor. São Paulo, 2020. Disponível em: <www.sbfte.org.br/wp content/uploads/2021/03/Interacao_farmaco_receptor_Amuller.pdf> Acesso em: 11 jul. 2022.

Antagonismo alostérico

Mecanismo pelo qual um antagonista pode bloquear o efeito do agonista ligando-se em sítio distinto daquele em que o agonista se liga, mas, ao fazê-lo, altera a conformação do receptor de modo que o agonista agora não transmita o estímulo.

→ NUCCI, G. D. Tratado de Farmacologia Clínica. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2021. 1288 p.; 28cm. Bibliografia p. 90. ISBN: 978-85-277-3736-4.

Antagonismo competitivo

É um fármaco que se liga seletivamente a determinado tipo de receptor sem ativá-lo, porém com a peculiaridade de impedir o acoplamento do agonista endógeno. É dito “superável” quando reversível.

→ SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA EXPERIMENTAL. FARMACODINÂMICA: Interação Fármaco-Receptor. São Paulo, 2020. Disponível em: <www.sbfte.org.br/wpcontent2021 /03/Interacao_farmaco_receptor_Amuller.pdf> Acesso em: 11 jul. 2022.

Anti-helmíntico

Contra os vermes.
→ ANTI-HELMINTICO In.: DICIO, Dicionário de termos médicos e de enfermagem/organização Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: 1. ed. 2002.

Acetilação:

As acetilações compreendem reações metabólicas de fase 2, realizadas a partir de substratos contendo grupos NH2 de aminas, sulfonamidas, hidrazinas e hidrazidas, ou grupos OH de fenóis e álcoois, sob catálise de enzimas chamadas acetiltransferases.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Acetilcolinesterase (AChE):

Enzima que degrada o neurotransmissor acetilcolina.

→ Acosta.W. R. Fundamentos de farmacologia para o técnico em farmácia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

N-acetiltransferase:

Promovem a transferência de um grupo acetila, a partir do cofator acetil CoA, para a estrutura do substrato (p. ex., fármaco), formando metabólitos apolares, que podem ser hidrolisados e que, embora raros, podem conduzir à formação de metabólitos de maior toxicidade.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Acidente vascular cerebral (AVC):

É a alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.

→ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. 50 p.: il. Disponível em: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://bvsms.saude.gov.b r/bvs/publicacoes/manual_rotinas_para_atencao_avc.pdf. Acesso em: 10 ago. 2022.

Ação farmacológica:

Refere-se a interação bioquímica específica através da qual uma droga produz um efeito farmacológico. Um mecanismo de ação usualmente inclui menção de um “alvo” molecular específico no qual a droga liga-se, tal como uma enzima ou receptor.

→ DELUCIA, Roberto et al. Farmacologia Integrada: uso racional de medicamentos. Clube dos Autores, n. 5São, 2014. Disponível em: https://www.uc.pt/bcsuc/Documentos/farmacologia. Acesso em: 10 ago. 2020.

Administração cutânea:

Tipo de administração farmacológica sobre a pele a qual também é chamada de administração local ou tópica.

→ RANG, H. P. et al; Farmacologia.Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011. 441p.; 20cm. Bibliografia p.106. ISBN: 978-85-41723.

Administração oral:

Fármacos que são administrados pela boca e deglutidos.

→ RANG, H. P. et al; Farmacologia.Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011. 441p.; 20cm. Bibliografia p.106. ISBN: 978-85-41723.

Administração por inalação:

Administração de fármaco em partícula de aerossol por meio da inalação via respiratória.

→ RANG, H. P. et al; Farmacologia.Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011. 441p.; 20cm. Bibliografia p.109. ISBN: 978-85-41723.

Administração retal:

É usada para fármacos que devem produzir um efeito local ou sistêmicos administrado pelo reto.

→ RANG, H. P. et al;Farmacologia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011. 441p.; 20cm. Bibliografia p. 108. ISBN: 978-85- 41723.

Administração sublingual:

Fármaco administrado abaixo da língua, usado quando se deseja um efeito rápido, especialmente quando o fármaco é instável no pH gástrico, ou rapidamente metabolizado pelo fígado.

→ RANG, H. P. et al;Farmacologia.Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011. 441p.; 20cm. Bibliografia p. 108. ISBN: 978-85-41723.

Agentes alquilantes:

São os antineoplásicos mais estudados e considerados os agentes antitumorais mais usados na atualidade.

→ ROMANI, Taísa Schlosser. Agentes alquilantes–estudo de interações medicamentosas. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/755. Acesso em: 09 ago. 2022.

Aldeído desidrogenase (ALDH):

Compreende uma superfamília de enzimas NAD-dependentes, que catalisam a oxidação de aldeídos alifáticos e aromáticos aos respectivos ácidos carboxílicos.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.

Alergia:

Reação de hipersensibilidade resultante de resposta imunológica a determinadas substâncias e agentes químicos ou físicos.

→ BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Geral. Terminologia básica em saúde/Ministério da Saúde. Brasília, 1985.

Alopecia areata (AA):

É uma afecção crônica dos folículos pilosos e das unhas, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial com evidentes componentes autoimunes e genéticos.

→ RIVITTI, E. A. Alopecia areata: revisão e atualização Alopecia areata, São Paulo, 2005. Disponível em: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/abd/ a/vXC LdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 12 ago. 2022.

Alucinógenos:

Apresentam a capacidade de produzir alucinações, mesmo em pequena quantidade, e delírios.

→ FARIA, Jéssica Ferreira. Fungos alucinógenos: uma revisão sobre o Psilocybe sp. e a substância Psilocibina. 2018. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/ICBBBDATGH. Acesso em 12 ago. 2022.

Ácido araquidônico (AA)

É o substrato de grande importância para a decorrência de importantes eventos fisiológicos em nosso organismo. O ácido araquidônico é um derivado do ácido linoleico que é um ácido graxo essencial encontrado nos fosfolipídios que são componentes estruturais da membrana celular.

→ ROSA, Bruno Lima da et al. Uso de Aines associados à antileucotrienos em pacientes asmáticos: seus riscos e alternativas. 2016. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14554. Acesso em: 11 ago. 2022. 29.

Ácido fólico:

O ácido fólico é a vitamina B9 do complexo B, abundante nas folhas verdes (daí o nome fólico). Folato é um termo genérico para os compostos que têm atividade vitamínica similar a do ácido pteroilglutâmico e é a forma da vitamina naturalmente encontrada nos alimentos.

→ NASSER, Carina et al. Semana da conscientização sobre a importânciado ácido fólico. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, v. 11, p.199-203, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jecn/a/QMcnSNMvs8BrdWShTCpjDhh/abstract/?lang=pt. Acesso em: 10 ago. 2022.

Anticoagulantes:

As drogas antivitamina K (AVK) ou anticoagulantes orais são usadas na prevenção secundária de fenômenos tromboembólicos em pacientes que apresentaram trombose venosa ou arterial e naqueles com doenças cardíacas que possam predispor à formação de trombos.

→ LOURENÇO, Dayse Maria et al. Avaliação clínica e laboratorial de pacientes em uso de anticoagulantes orais. Arq Bras Cardiol, v. 68, n. 5, p. 353-6, 1997.

Álcool desidrogenase:

Álcool desidrogenase (ADH) é uma metaloenzima citosólica, zinco-dependente, capaz de promover a oxidação de substratos contendo alcoóis primários ou secundários nos metabólitos aldeído ou cetonas correspondentes, via redução de NAD(1) a NADH.

→ BARREIRO, E. J. B.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos Química medicinal. Porto Alegre. Editora Artmed, 2015.